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Patronos

PATRONOS DA ESCOLA

        Patrono é aquela personalidade escolhida para ser homenageada por algo ou alguém. No âmbito religioso, por exemplo, o patrono pode ser considerado um padroeiro, ou seja, algum santo que é conhecido por defender determinado grupo de pessoas ou situação específica. Nas forças armadas, os patronos são figuras heroicas escolhidas para defender uma unidade militar, por exemplo. O patrono também é aquele que defende, aconselha e direciona.
        Preservar a história e homenagear aqueles que contribuíram de forma positiva com a educação no município também é missão da escola. Como forma de valorizar essas personalidades, nossa comunidade escolar, ao longo de sua história também fez questão de homenagear algumas dessas pessoas, que contribuíram muito com nossa escola e por isso permanecem sempre vivos e presentes em nossas memórias.

 Santa Terezinha do Menino Jesus

           Santa Terezinha do Menino Jesus nasceu em Alençom (França) e morreu em 1897, aos 24 anos. Dedicou sua vida para as obras de Deus, praticando a santidade. Sua vocação era o amor, pregando a ideia de que ele está nas pequenas coisas e nos pequenos gestos.

"Nada é pequeno se feito com amor."
  "Nada é pequeno se feito com amor."

Quem foi Santa Terezinha do Menino Jesus

Batizada como Teresa Martin, Santa Terezinha é uma das santas católicas mais populares, devido a sua poderosa intercessão em favor de todos os fieis que pedem seu auxílio. Nascida em 2 de janeiro de 1873, na França desde muito menina já descobriu sua vocação para exercer uma vida dedicada à Sagrada Igreja.

Com apenas 6 anos de idade, após a catequese para a primeira comunhão realizada por sua irmã Paulina, se encantou profundamente pela figura do menino Jesus e viu esse amor crescer abundantemente em seu coração. Anos mais tarde ao falar sobre o assunto Santa Terezinha afirmava amar muito o menino Jesus, tanto que ao responde o chamado para a vida carmelitana, recebeu com alegria o nome de Tereza do Menino Jesus.

Apesar da pouca idade, Santa Terezinha ousou pedir autorização ao Papa Leão XIII para se entrar no Carmelo de Lisieux. O propósito não foi prontamente atendido, porém no ano seguinte Santa Terezinha conseguiu realizar se sonho de menina e assinar suas cartas pela primeira vez como Tereza do Menino Jesus.

A devoção de Santa Terezinha ao menino Jesus

Durante sua vida Santa Terezinha dedicou muitos escritos, poesias e orações ao Menino Jesus, seus primeiros anos da infância e sua natividade. Em 1894 ela pintou o quadro "O sonho do Menino Jesus", que mostra a figura do Menino Jesus brincando com flores que são oferecidas. No fundo do quadro observa-se a Sagrada Face abaixo da Cruz, sob iluminação da Lua, simbolizando a paixão de Cristo.

A pintura foi um presente dado à Madre Inês na ocasião de sua primeira festa como priora e representa a inocência e tranquilidade do Menino Jesus, que brinca alegremente com as flores e tem confiança para seguir os planos de Deus e passar pelo sofrimento que a Cruz lhe reservara no futuro.

A morte de Santa Terezinha do Menino Jesus

Santa Terezinha do Menino Jesus morreu em 1897, aos 24 anos de vida. Em seu leito de morte Santa Terezinha afirmou: “Não me arrependo de haver-me entregue ao amor”. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: “Meu Deus, eu te amo”.

O legado deixado por Santa Terezinha do Menino Jesus

Durante sua vida Santa Terezinha escreveu a pedido de sua irmã três manuscritos, que são sua autobiografia. Eles foram publicados em 1898 com o nome "História de uma Alma", sendo que o livro tornou-se um campeão de leituras e se encontra entre os maiores best sellers da literatura mundial.

Em seus textos, Santa Terezinha nos ensina sobre teologia com profunda simplicidade e nos mostra sua pequena via, que seria um caminho de santidade que tem as pequenas coisas e nos atos singelos do cotidiano a produção de frutos de santidade, desde que sejam feitos com amor. Ela afirmava que não tinha forças para realizar as grandes obras dos santos mais conhecidos da Igreja Católica, por isso fazia com humildade as pequenas coisas.  Pois são nessas pequenas obras que consistia a sua santidade: "Pegar um alfinete caído no chão, com amor, produz fruto de santidade".

Santa Tereza do Menino Jesus, a Santa das Rosas

Jogar pétalas de rosas quando o Santíssimo Sacramento passava no ostensório, assim como jogar lindas flores no grande crucifixo, que se localizava no Jardim do Carmelo estava entre as grandes alegrias de Santa Terezinha.

Dias antes de sua morte, ela afirmou: “Pegar um alfinete caído no chão, com amor, produz fruto de santidade”. Sua intenção foi sempre interceder a Deus por todos os fieis. Por esse motivo durante a novena de Santa Terezinha, se espera ganhar uma rosa de alguém como símbolo da graça alcançada.

Devoção à Santa Terezinha do Menino Jesus

Santa Terezinha do Menino Jesus foi canonizada em 1925 pelo Papa Pio XI. Em 1927 foi declarada como a Patrona Universal das Missões Católicas, sendo a Padroeira Secundária da França, ao lado de Santa Joana D’arc.

Cem anos depois da sua morte em 1997, na Carta Apostólica, Divinis Amoris Scientia, o Papa João Paulo II declarou Santa Terezinha como Doutora da Igreja, devido  a sua mensagem singular de Infância Espiritual e Contemplação da Face de Cristo.

Monsenhor João Câncio dos Reis Meirelles

        “Monsenhor João Câncio foi ordenado Sacerdote de Cristo no antigo Seminário de Mariana; foi o nosso primeiro vigário e um dos fundadores de Cruzília, onde construiu a primeira Igreja Matriz e a casa paroquial, ambas hoje demolidas. No mesmo local foram erguidas duas novas construções com a mesma finalidade: a Igreja Matriz e a Casa Paroquial. Sacerdote de fé e moral inabaláveis, culto e patriota, na hierarquia eclesiástica chegou a Monsenhor. Dizem que não quis ser bispo para não se afastar de sua paróquia e destas paragens que ele tanto estimava.

        Era também amigo da instrução; aqui fundou em 1906 o “Colégio São Sebastião”, educandário que muito progrediu, vivendo seus dias áureos nas décadas de 30 e 40, quando construído no mesmo local por Mons. José A. Alckmin, chegou a abrigar mais de 200 alunos, só no internato. Alunos vindos de diversas cidades como Baependi, Caxambu, São Lourenço, Carmo de Minas, Lorena, Rezende, Andrelândia etc.

        A morte de Mons. João Câncio dos Reis Meirelles foi muito sentida, muitas lágrimas em seu velório na casa Paroquial e à beira de sua sepultura no centro da Matriz que construíra. Em frente à E. E. São Sebastião, na bonita praça que leva seu nome, está colocada a sua honra: “A Cruzília católica, piedosa, temente a Deus, é sem dúvida a herança abençoada que nos deixou Mons. João Câncio dos Reis Meirelles”.

Fonte: Trecho do Dicionário das Ruas de Cruzília, org. por Nádia Junqueira Maciel Ferreira
 

Professor Manoelito Maciel Pereira

              O professor Manoelito Maciel Pereira foi escolhido como Patrono da nossa Caixa Escolar.

            Manoel Maciel Pereira, mais conhecido pelo nome de Professor Manoelito Maciel, nasceu no Município, em 12 de março de 1896.

            Foi Casado com Maria de Paula Maciel. Exerceu as funções de professor e diretor de colégio por 20 anos, em Cruzília e Conceição do Rio Verde, onde construiu o prédio que passou, posteriormente, aos padres Betarramitas. Exerceu várias atividades, como Vereador, Presidente de Câmara, Presidência e direção de Clubes recreativos e esportivos, na agropecuária, tendo tido atuação em diversos campos da ação social e religiosa. Sua vida foi notadamente marcada por uma vocação inata e um dom natural de educador.

            Dedicou-se com extremo carinho a saber a educação de seus nove filhos e de outros inúmeros alunos, aos quais dedicava o mesmo carinho e a mesma atenção, como se filhos fosse. Conhecia a todos pelo nome e por sua singularidade. Cada Aluno era uma pessoa singular e insubstituível. Vivia por todos e por era todos seria capaz de morrer por dedicação. Sabia que dedicar é mais do que morrer uma só vez. É morrer para sempre. É dar uma vida.

            Lembro-me da amizade que os alunos tinham pra com ele, chegando, às vezes, ao limite da veneração. Quantas vezes me admirava de ver seus alunos, profissionais já formados, virem de longe, para revê-lo ou visitá-lo. Eram amizades duradouras e que passavam de pais a filhos.

            Alguns recordavam saudosos, passagens acontecidas nas salas de aula ou em competições esportivas. Outros repetiam, agradecidos, os louvores ao mestre, sábio e amigo.

            Permanecem-me na memória alguns fatos, como o de um seu ex- aluno, brilhante profissional, que me dizia: “o que sou, devo ao Prof. Manoelito. Nunca, em minha vida de estudante, tive um professor tão amigo e tão sábio. Sua aula era tão clara, que a verdade parecia penetrar em nossa cabeça”.  

            Os alunos gostavam do Colégio, amavam o Professor e veneravam o Diretor. Idos tempos, tempos idos, em que o Professor tinha valor!

            Mudaram os alunos ou mudamos nós, os Professores?

Pelo professor José Maria F. Maciel

Fonte: Trecho do Dicionário das Ruas de Cruzília, org. por Nádia Junqueira Maciel Ferreira

 José Mangia Pereira

 José Mangia Pereira foi um grande benfeitor da escola por muitos anos, e por isso foi escolhido como Patrono da Fanfarra no ano de 2019.

Pela Ata da Assembleia Geral da Constituição da Caixa Escolar Manoelito Maciel Pereira consta que aos 12 dias do mês de maio de 1977, na E. E. Monsenhor João Câncio, reuniram-se, em Assembleia Geral, professores, funcionários e pais de alunos, bem como pessoas da comunidade interessadas nos problemas da educação, com a finalidade de deliberarem sobre a constituição da Caixa Escolar da referida unidade de ensino, aprovação do Estatuto da entidade e eleição dos membros da Diretoria, Conselho Fiscal e respectivos suplentes, tudo de conformidade com o edital publicado e afixado no quadro de avisos do estabelecimento. Assumindo a presidência dos trabalhos, a Senhora Diretora Substituta, Professora Maria Rita Andrade Silva e o Senhor José Mângia Pereira, que assume nesta data o cargo de Secretário da Caixa Escolar Manoelito Maciel Pereira.

A partir daí o Senhor José Mângia passou a ser membro ativo da nossa Comunidade Escolar. Sempre preocupado com a alimentação e material escolar de nossos alunos.
Como comerciante nunca deixou de fornecer o que era solicitado pela Escola, independente de recursos.
Como Pai, sempre esteve presente na vida escolar de seus filhos, pois todos lá estudaram.
Como membro do Conselho Fiscal, foi atuante.
Como amigo da Escola, jamais será esquecido.
Como esquecer daquele que diariamente subia as escadas e chegava na cozinha da escola com as caixas cheias de alimentos e perguntando do que mais precisam?
Como disse Guimarães Rosa “ Pessoas como o Sr José Mângia não morrem, ficarão eternamente em nossa lembrança”.

José Mângia Pereira nasceu em 10 de abril de 1927, em Baependi-MG; era filho de José Marciano Pereira e Esperança Mângia Pereira. Viveu sua infância e uma parte de sua juventude na zona rural, no Rio do Peixe. Na adolescência mudou-se para Baependi para a casa de um tio materno para ajudar a mãe no sustento da família, trabalhando como jornaleiro.
Casou-se com Neli Oliveira Pereira e decidiu morar no Vale do Paraíba , em Guaratinguetá-SP na tentativa de melhorar de vida. E assim trabalhou por um período de 03 (três) anos com carteira assinada em uma loja de tecidos; mas devido muitas dificuldades encontradas teve a ideia de vir para Cruzília montar o seu próprio negócio. Chegando em Cruzília estabeleceu seu comércio à Rua Coronel Serafim Pereira, nº 376, o Supermercado Mângia, que há 60 anos procura fazer o melhor para os cruzilienses. Com o decorrer do tempo a família foi crescendo e dessa união nasceram 10(dez) filhos que ele amava com toda intensidade de um verdadeiro Pai.
Atuou na política como vereador por 02(dois) mandatos consecutivos, na época não era remunerado, apenas trabalhou em prol da comunidade. Homem humilde, honesto, trabalhador, com instrução primária, mas dotado de uma sabedoria de vida de contemplação e seguimento. Exemplo de Pai, esposo, amigo, irmão na plenitude da palavra; pois enxergou as necessidades dos outros com palavras, gestos concretos de solidariedade e proporcionou alegria, amor, felicidade a todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Partiu no dia 02 de fevereiro de 2004 deixando um imenso legado de caráter, responsabilidade, amor ao próximo, enfim saudades eterna de um ser iluminado.

Adaptação:

Homenagem feita pela E. E. Monsenhor João Câncio em 02/02/2004 (data de falecimento do Sr. José Mangia Pereira) por Clarice Arantes Maciel Rocha.

Biografia escrita por Marinez Oliveira Mangia (filha)

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